terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

5 Leis do Crescimento Profissional

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/5-leis-do-crescimento-profissional/68983/

Todo ser humano busca crescimento e mais ele necessita deste. O filósofo Mario Sergio Cortella em um de seus livros diz que “ não nascemos prontos”e de forma singular relata a nossa caminhada para uma formação, criação e renovação pessoal. Em um mundo de constante mudança, de evolução e regressão, numa busca desenfreada de ser o melhor, o maior, o primeiro, em um mercado cada vez mais competitivo, com volume de informações diárias gigantescas, de clientes mais esclarecidos, o fator crescimento individual tem seu peso.
Mas, crescer significa mudar e envolve riscos. E principalmente, crescer envolve renúncia. A cada nova escolha que fizer algo terá de renunciar. Crescimento e renúncia andam lado a lado.
Ao observarmos a vida de pessoas expoentes na humanidade iremos encontrar pessoas que tiveram de abdicar de algo em prol do crescimento em sua área, uns deixam de sair ás noites para estudar e ficar horas acompanhado de livros, outros deixam de viajar para juntar dinheiro e conseguir uma garantia de futuro melhor, cada um faz a escolha, sua renuncia e prepara para colher os devidos frutos. A bíblia relata uma frase do apóstolo Paulo, no livro de Gálatas:
“Aquilo que o homem plantar isso ele vai colher”.
Veja a vida de um agricultor, de um homem do campo, é uma vida de trabalho, de dedicação para colher o fruto á seu tempo. Desta mesma forma somos nós, precisamos atentar que para um futuro promissor temos de fazer escolhas que irão nos acompanhar de certas renuncias. Gostaria de citar apenas algumas delas:
1. Você precisará ter decisão. Para se tomar decisões tem de renunciar medo do erro que existe dentro de você. Muitas pessoas tem capacidade de tomar decisões e também de liderar, o grande problemas que enfrentam é o medo de errar, elas tem conhecimento do assunto, sabem como fazer, mas o receio de fazer algo e dar errado fazem com que fiquem estáticas. Um líder é aquele que sabe o que fazer, como fazer e toma a decisão de fazer, enfrentando o medo de errar.
2. Você precisará ter atitude. Para que as atitudes sejam tomadas tem de renunciar ao comodismo, com o desejo que tudo venha fácil. Desde nossas infâncias somos criados ao comodismo, nossos pais tomam as decisões e agem por nós. Precisamos sair da inércia e tomar atitudes que mostrem quem somos, desenvolver nosso caráter e personalidade através de atitudes.
3. Você precisará ter determinação. Para que determinação seja aparente em sua vida e carreira é necessário que você renuncie á inconstância. Muitas pessoas começam um projeto e no meio do caminho desistem, quantas faculdades começadas e não terminadas, quantos sonhos abandonados no primeiro obstáculo. Uma frase de Bernard Shaw sintetiza isso:“As pessoas que conseguem sucesso neste mundo são as que se levantam e buscam as circunstancias que desejam e, se não conseguem encontra-las, criam essas circunstancias”.
4. Você precisará ter aperfeiçoamento. Para que seja aperfeiçoado precisará renunciar á satisfação, satisfeitos não aperfeiçoam em nada. Todo ser humano tem um alvo, um sonho, um objetivo inicial, muitos ao alcançar já se satisfazem, esse é o grande problema, o mundo é constante, não para; desta forma nossos sonhos, projetos também precisam ser renovados, aperfeiçoados de forma estarmos sempre atualizados. Nunca se dê por satisfeito, sempre poderemos crescer um pouco mais.
5. Você precisará ser humilde. Para que haja crescimento precisará renunciar á soberba, pois a com humildade se consegue aprender com outros e reconhecer seus erros. A bíblia diz: “A soberba procede a ruína”;quando nos achamos superiores e melhores que outras pessoas perdemos a oportunidade de tirar aprendizado em pequenos detalhes e situações, deixamos de aprender com pessoas que estão em um nível hierárquico inferior ao nosso e muitas vezes esquecemos que também trilhamos esse caminho. Ouça a todos, pense antes de falar, reflita e aprenda em seu cotidiano pois o dia de amanha pertence a Deus.
O mercado espera pelo seu crescimento. A decisão agora é sua.

Potencial Infantil

http://www.gazetadesaojoaodelrei.com.br/site/2013/02/artigo-potencial-infantil/

Artigo: Potencial infantil

Por Liliane A. Santos Dutra
 
Muito se ouve falar acerca de como é importante educar as crianças mais cedo em tempos de globalização, ou que é preciso educar para uma cidadania global, que reconhece e valoriza a diversidade existente no mundo.
Por outro lado, Mário Sérgio Cortella afirma que existe uma grande confusão e uma supervalorização do passado e do futuro. E o presente, o que fazer com ele? É como se estivesse sacando o futuro com antecipação, gastando energia das futuras gerações fazendo com que muitas crianças vivam em ambientes com novas configurações. Os adultos têm sido obrigados a procurar trabalho devido ao novo estilo de vida. Dessa forma, ao passo em que algumas crianças chegam com o currículo oculto diferenciado, temos crianças com sérios prejuízos no campo do desenvolvimento intelectual, ou melhor, com a “Inteligência Adormecida”, crianças saudáveis e muitas vezes com a situação financeira aparentemente favorável, mas com dificuldades de aprendizagem.
Para Celso Antunes (2009), pesquisador da mente humana “a educação infantil é tudo, o resto quase nada”. Portanto, o que cabe à educação é diversificar seus meios de estímulos, de apresentar de forma compatível a capacidade cerebral da criança. Os primeiros cinco anos de vida de um ser humano são fundamentais para o desenvolvimento de suas inteligências. Essa área do organismo não nasce pronta, isso vai acontecendo aos poucos até os dez anos.
Por isso, torna-se indispensável que a sociedade tenha um olhar diferenciado para a primeira infância no sentido de oferecer condições favoráveis para que as crianças desenvolvam e sejam estimuladas coerentemente em suas áreas de inteligências para que possam ser mais competentes. É preciso ainda que promovam a formação continuada de professores e educadores, reflexivos, éticos, críticos que incluam e conscientizem as famílias desde cedo numa organização dialógica reflexiva em defesa de formação de pessoas talentosas.
Muitos dos resultados das avaliações de baixo desempenho e proficiência podem ser causados também pela educação de poucos cuidados. Muitas crianças nascem inteligentes e aos poucos são moldadas ou atrofiadas pelos ambientes desfavoráveis entre as famílias e a escola.
ACORDA Brasil! Os nossos estudantes estão ficando marginalizados internacionalmente pela educação de baixo nível. De quem é a culpa?

Palestra Leme SP



 

 

Há fórmulas para criar filhos?

Entrfevista Professor Cortella - Pais e Filhos



Com três filhos, um neto chegando e mais tantos agregados, Mario Sérgio Cortella gosta de família grande e casa cheia. “Muito movimento, muito choro, muita música, muita risada”, brinca. Para ele, reunir todos em volta de uma mesa, fazer comida juntos, escutar música, conviver, está na essência da família. Quando chegamos para entrevistá-lo, estava falando no rádio sobre as Olimpíadas. Em minutos, passou a falar de educação de filhos. Poderia ter falado também, com propriedade, sobre política, escola, culinária, gatos ou qualquer outro assunto. Nós, aprendemos sempre.

Não tem fórmula para criar os filhos, né?

Não tem regra. Filho não vem com manual de instrução, mas não é tão solto assim. Tem um mito nessa área de que não dá para programar. É claro que dá! Planejamento está no reino da ciência, adivinhação está no reino da magia. Embora cada indivíduo seja um indivíduo, não significa que não haja características comuns na humanidade. É possível aprender a educar pessoas.

Você se definiria como um pai de que tipo?
Algumas coisas eu trouxe da formação que meus pais me deram. Nem tudo o que vem do passado deve ser descartado. Algumas coisas tem que ser trazidas para o presente, guardadas, cultivadas. É o que a gente chama de tradicional. Muitas vezes se usa equivocadamente a palavra ‘tradição’.

Como se fosse ruim...
Isso. Tradicional é aquilo que preserva o antigo. O antigo não é o velho. Há alguns valores na formação familiar que são antigos: convivência, afetividade, ideia de gratidão, reverência à comunidade. O que é velho: o autoritarismo, a violência, o espancamento, o machismo, o cinismo na convivência. Por isso, dos meus pais, eu trouxe aquilo que eu entendo como tradição. A defesa da honestidade, a capacidade do amor exigente, isto é, “não é porque eu te amo que eu aceito qualquer coisa de você. É exatamente porque eu te amo que eu não aceito qualquer coisa de você.”

E aí entra uma coisa do amor paciente.
Sim, mas paciência não é lerdeza. Um amor paciente é aquilo que o Paulo Freire chamava de paciência pedagógica, histórica e afetiva. O que é a paciência histórica? As coisas têm o seu tempo. Não adianta eu falar com um menino de 7 anos sobre o exercício do sexo. Eu posso falar com ele sobre sexualidade. Há situações que uma criança não compreende.

Histórica no sentido da idade da criança.
Histórica de tempo, de maturação, de faixa etária. A segunda paciência é a pedagógica. As pessoas não aprendem do mesmo modo nem ao mesmo tempo.